Rais o partam...
Tenho ciúmes do meu pensamento. Ele anda sempre 5 segundos à minha frente. 5 segundos de antecipação. 5 segundos que, em certas situações, representam 5 centímetros de distância de mim.
Estes 5 segundos, à primeira vista, podem parecer insignificantes, mas não o são de facto. Não o são em todas as circunstâncias, pode dizer-se. Quando se trata, por exemplo, de percorrer a distância do teu corpo, descubro que, por mais que me esforce, ele vai estar sempre em cada uma das tuas células cinco segundos antes de mim. Tenho ciúmes do meu pensamento.
Um dia, quando estiver mais farto de tempo, desejo esclarecer esta questão.
Um dia, quando estiver mais farto de tempo, desejo esclarecer esta questão.
posted by Temp at 9/28/2005 07:04:00 PM
15 Bocas:
O TEMPO É O QUE FAZES DELE.HÁ SEMPRE TEMPO PARA TUDO!!SÓ NÃO ESCLARECES O QUE QUERES POR RECEIO, E NÃO POR FALTA DE TEMPO!!!
O TEMPO É O QUE FAZES DELE,SÓ NÃO ESCLARECES AS COISAS POR RECEIO E NÃO POR UMA DESCULPA DE FALTA DE TEMPO.
Not having time is never the right excuse. Just take the time to ask your question and don't make conclusions too quickly...
A sinceridade é o princípio e o fim de todas as coisas. (Confúcio)
Sabes por experiência própria que todos os nómadas padecem de uma distorcida capacidade de contar o tempo. Não conseguem perspectivar a temporalidade como os restantes mortais. O tempo corre depressa demais, ou quase se imobiliza, ou é entercortado por saltos... Também eu, que há muito perdi o tempo comum, me exaspero com a maleita, mas de uma forma diferente. Tenho tempo de sobra para as pequenas coisas, mas o TIC-TAC da vida esgota-se freneticamente. Teria que reencarnar um milhão de vezes para me saciar da pulsão. Nesse milhão, serias sempre um dos presentes. Nesse milhão, os segundos deixariam de ter qualquer importância.
Será que este texto tem alguma coisa a ver com sinceridade ou receio? Ai! Ai! Ai!, vou ter que fazer um desenho para explicar o que se pode entender das palavras do Bocados. Será que ele não quis dizer que o pensamento antecede todas as nossas acções. Simples, não? Vá... com um exemplo prático para ver se conseguem: Imaginem que pertencem àquela gama das mulheres/homens apetecíveis (Façam um esforço, vá lá!). Agora imaginem que têm também um homem/mulher apetecível a vosso lado (Vá, mais um esforço, enorme). Imaginem que ele/ela vos acaricia um dos peitos e que de repente decide passar os carinhos para o outro peito. Isso! Antes de ele/ela passar fisicamente ao outro peito já o seu pensamento está lá, sentindo o seu calor, o seu cheiro, o seu gosto. Isto gera ciúmes, como é óbvio.
Para o A....de Artista???
tens muita imaginação,tens,tens...
Queria ver-te a fazer tudo o que pensas.
Só fazes aquilo que achas que deves fazer,não é?
Então para quê teres ciumes do teu pensamento,se acabas por fazer aquilo que achas que deves e não aquilo que pensas...Tu é que comandas os teus sentidos e lembra-te muitas das vezes fazemos coisas sem pensar....é ou não?
“Et voilá”, o A tem razão! Apenas se esqueceu de dizer que o calor, o cheiro e o gosto de que o pensamento é capaz de usufruir, são sempre mais deliciosos - por este ser o primeiro; porque as sensações que provocam serem exactamente aquelas que ele espera; por não correr o risco de se desiludir –, do que aqueles que aquele que se passa fisicamente de um peito ao outro irá sentir.
Tic-tac, tic-tac, tic-tac... por experiência sei muito pouco ou quase nada. Ouço dizer que o tic-tac que pula aqui dentro deixará de bater um dia.
Saudades. Por todos os lados.
Saudades de quê? Do direito ou do esquerdo?
A questão não é de quê, mas sim por onde.
Saudades nas mãos, no toque, na pele e no olfacto. Nos olhos, na língua e nos lábios. No cabelo. Saudades cá dentro, saudades no respirar, saudades no dormir, no acordar. Saudades no viver. No caminhar, no conversar. Saudades na leitura, na música, no descansar. E no trabalhar. Saudades, por todos os lados.
Isso não é saudade... É transpiração.
O amor se declara em cada palavra de carinho,
O amor se declara em cada minuto de atencao,
O amor se declara em um pequeno afago,
O amor se declara na indicacao de um caminho,
O amor se declara em um aperto de mao,
O amor se declara em cada gesto amigo,
O amor se declara na concordancia muda,
O amor se declara na cessao de um abrigo,
O amor se declara em cada leve sorriso,
O amor se declara em cada ato de ajuda,
E assim, no silencio e na ausencia desta palavra,
que verdadeiramente se diz: Eu te amo!
Autor: Carlos Gama
É sempre a mesma coisa, todos os dias. Fico só eu e sem notícias tuas.
E surge a pergunta...porquê?
E surge sempre a mesma resposta tua...sob a forma de silêncio.
E surge outra pergunta...o que diz o teu silêncio?
E outra vez, por muito que tente, fico sem resposta à resposta que me dás sob a forma de silêncio.
E surge a pergunta...porquê a falta de resposta ao significado do teu silêncio?
?
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